agosto 24, 2006

Para quem não pode ler este blog nos transportes públicos


Se porventura quiserem ler pensamentos e análises semelhantes às que o vosso autor coloca gratuitamente nesta página (sendo que, se tivermos em conta que o tempo é a coisa de maior valor que cada pessoa tem, os minutos perdidos a lerem este blog pode estar a sair bastante caro), podem sempre dar uma olhada ao livrito que eu e o meu irmão publicámos recentemente. É bonito, é barato e de qualquer maneira o Miguel Sousa Tavares ainda não publicou o segundo romance. Mas é claro que podem sempre ler o último romance do José António Saraiva.

agosto 16, 2006

LONG LIVE THE DUKE

Só para lembrar que cada país tem os ícones que merece. Os EUA sentem-se representados pelo imortal John Wayne, Portugal gosta de se ver representado pelas Maria João Pires desta vida. Para lá do exemplo de caracter íntegro e ascetismo heróico que John Wayne deixou, fossem estas qualidade verdadeiras ou não, recordo a famosa conferência em que centenas de alunos mal-cheirosos da Universidade de Berkeley (onde mais?) tentaram arrasar e ridicularizar um John Wayne já debilitado (o que faz lembrar a "entrevista", anos depois, do insuportável Michael Moore ao Charlton Heston). No meio da entrevista, um Daniel Cohn-Bendit de pacotilha pergunta ao John Wayne se o cabelo que tem na cabeça é verdadeiro, quando toda a gente estava careca de saber (perdoem a ironia) de que o actor era calvo. John Wayne, imperturbável, respondeu "sim, é verdadeiro; não é meu, mas é verdadeiro". Nessa altura, não foi o Marion Robert Morrisson (o seu verdadeiro nome) que respondeu ao aluno espertalhão. Foi o John Wayne. O mesmo John Wayne do heróico Stagecouch, do irónico Rio Bravo, ou do outonal The Shootist. John Wayne, o mito. Nunca Marion Robert Morrisson, o homem. Curiosa ironia esta, que o actor que tenha sido acusado de nunca despir a própria pele nos filmes, na realidade nunca conseguiu despir a pele do mito na vida real. Mas entre atravessar a vida sendo uma figura icónica ou sendo mais um homem, igual a todos os outros, Marion Robert Morrisson escolheu bem. Para pessoas vulgares, já sobram todos aqueles que sempre o criticaram.

agosto 11, 2006


Não se diz "anões"! Diz-se pessoas que tiveram o azar de nascer do tamanho da pila do John Holmes...

Um estudo recente da União Europeia concluiu que o fosso que separa os anões portugueses dos anões do resto da Europa está a aumentar. Assim, os anões espanhóis cresceram em média 2 milímetros na última década, fruto de uma alimentação mais equilibrada e exercício físico regular. Os anões nórdicos, como seria de esperar, são os mais altos da Europa, atingindo em média uma estatura aproximada da que tem a actriz portuguesa Maria Vieira.
I started something I couldn't finish...


Numa mostra de devoção ao ex-líder dos The Smiths, dezenas de fans do Morrisey colocaram óculos de rato de biblioteca e rumaram a Paredes de Coura de biclicleta, emulando o famoso vídeo dos The Smiths em que Morrisey e uma cambada de caixa de óculos deambulavam de biclicleta pelas ruas de Manchester. No entanto, como a maioria dos fans de Morrisey são jornalistas trintões e sedentários, muitos deles terão morrido de exaustão antes de chegarem a Alverca. “Ainda bem que já não existe o DNA. Caso contrário tinha ficado sem mais de metade da redacção”, explicou o director do Diário de Notícias, António José Teixeira.