setembro 21, 2006

Shit happens


Gosto muito do Philip Roth. Principalmente o Roth do Goodbye, Columbus e do American Pastoral. Mas li no Algarve o último romance do homem e, por amor de Deus, cada exemplar do romance deveria trazer uma lâmina de barbear das antigas, para os leitores poderem cortar os pulsos. Todo o romance - que narra a vida de um publicitário com probelams de consciência, o que insere automaticamente o livro na categoria de ficção fasntástica - é uma descrição dos medos do autor sobre a morte. No fundo, como se estivesse no divã de um psicanalista. Portanto, se fiz o papel de psicanalista do homem e gastei umas duas ou três horas a ler o romance, vou enviar ao Philip Roth uma conta de 90 dólares.

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