fevereiro 09, 2006
"Um filme sobre um homem do lixo que se disfarça de Homem-Aranha e passa 90 minutos a levar no cu no meio das lixeiras?! Vou já comprar pipocas!"
Segundo um estudo realizado por uma equipa de investigadores da Universidade de Medicina de Maryland, nos Estados Unidos, publicado na conceituado revista científica “Heart”, os filmes dramáticos prejudicam a saúde dos espectadores. Ao verem a comédia There's Something About Mary, dos irmãos Farrelly, todos os voluntários apresentaram valores normais de tensão arterial, colesterol e açúcar no sangue. Pelo contrário, ao visionarem o drama Saving Private Ryan, do Steven Spielberg, os voluntários experimentaram um decréscimo do fluxo do sangue ao coração na ordem dos 35%. Agora imaginem o que os espectadores incautos experimentarão ao verem um filme da Teresa Villaverde, com prostitutas que injectam as filhas enquanto estas têm um aborto num vão de escada do Casal Ventoso, aguardando que chegue o marido da filha, toxicodependente e alcoólico, que mantém relações sexuais com a sogra e a quem transmitiu HIV e herpes labial. É de admirar como é que os espectadores não são vítimas de um ACV antes da primeira imagem gratuita de alguém a injectar-se com uma seringa usada. Para bem da saúde pública, os filmes portugueses deviam trazer um aviso, como nos maços de tabaco, a avisar do seu efeito nocivo para a saúde, como VER UM FILME PORTUGUÊS PODE MATAR ou VER UM FILME PORTUGUÊS PODE CAUSAR DOENÇAS CORONÁRIAS. Afinal, se comem uns, comem todos. Por outro lado, se as comédias são benéficas para a saúde, assistir a um filme do Manoel de Oliveira deve curar o cancro.
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